Dólar comercial abre em alta de 0,62%, a R$ 2,740
Ontem, os leilões de papéis cambiais voltaram, mas foram insuficientes para conter a terceira alta consecutiva da moeda norte-americana, que fechou com valorização de 0,55%, a R$ 2,723 (venda) e R$ 2,721 (compra).
No ano, a moeda norte-americana já acumula alta de 39,56%. No mês, valorizou-se 1,98%. Desde o ataque terrorista nos EUA, no último dia 11, já subiu 4,44%.
Desde a última sexta-feira, o governo não recorria aos leilões de títulos cambiais para aplacar a disparada da moeda, que ontem atingiu a máxima de R$ 2,738 (alta de 1,01%) à tarde. Foram realizados dois leilões de NTN-D (Notas do Tesouro Nacional série D, que venderam integralmente os dois lotes (1,3 bilhão de papéis).
Nos últimos três dias, as medidas tomadas pelo Banco Central na semana passada para conter as pressões sobre o câmbio parecem não terem surtido efeito.
As instituições ainda estão se ajustando à regra que restringe o volume de recursos que os bancos podem manter aplicados em dólar. O prazo para adaptação à norma, anunciado pelo BC na última quarta-feira, era de 15 dias.
