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Guarulhos terá ajuda do Exército no combate à dengue

Guarulhos, 11 de março de 2002

arteAs ações de combate à dengue em Guarulhos vão contar com o apoio do Exército. Um total de 62 soldados chegará à cidade nesta Quinta-feira, dia 14, acompanhados de cabos e sargentos para ajudar as equipes de controle de vetores na identificação de larvas do mosquito Aedes aegypti.

Antes de entrar em ação, os soldados passarão por um treinamento na Secretaria de Saúde para se adequar ao trabalho desenvolvido pelos agentes na cidade. “Queremos informá-los sobre todos os dados e detalhes da nossa campanha e a nossa estratégia de ação para aproveitar o máximo possível a ajuda”, explica a coordenadora da Campanha de Combate à Dengue no município, Regina Lúcia Laudari.

A partir de Sexta-feira, dia 15, o Exército atuará, a princípio, nas regiões da cidade onde está localizado o maior número de focos do mosquito e onde não há equipes fixasde agentes de controle de vetores: Vila Augusta, Centro, Gopoúva, Jardim Tranqüilidade, Bonsucesso, Pimentas e Parque Jurema. A Secretaria Municipal de Saúde vai supervisionar e coordenar as atividades dos soldados.

O Ministério da Saúde, através da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pagará ao Exército R$ 17,00 por soldado por dia, para despesas de alimentação e transporte. Os soldados atuarão na cidade por três meses e estarão nas ruas de segunda a sábado.

Dados do Município

Até o momento, Guarulhos registra 50 casos de dengue, sendo 41 importados e 09 autóctones (contraídos no próprio município). No ano passado, foram 54 casos (12 autóctones e 42 importados).

Os bairros onde estão localizados os casos autóctones deste ano são: Pimentas, Jardim Cumbica, Cumbica, Jardim Nova Cumbica, Jardim Fortaleza e Vila Fátima.

No município, o trabalho de Combate à Dengue é feito por 100 agentes de controle de vetores. Diariamente, as equipes visitam mais de 1.500 imóveis fazendo orientação e pesquisa larvária para identificar possíveis focos do Aedes aegypti. Ainda, várias “armadilhas” – pneus e latas com água parada – estão espalhadas pela cidade para identificar áreas que tenham o mosquito.

“Nosso trabalho é contínuo durante todo o ano, não apenas no verão. Mas é claro que intensificamos nossa ação neste período, somando todas as forças possíveis, como a ajuda do Exército. Mas é importante lembrar que a conscientização da população ainda é a nossa maior arma contra a doença”, diz Regina Laudari.