Uma importante autoridade do Banco Mundial afirmou na terça-feira não ver razões para alarme em relação à economia brasileira, apesar das incertezas geradas com a eleição presidencial.
As ações, títulos e moeda brasileiros registram queda nos últimos dias. Alguns atribuem o mau humor do mercado a temores de que o vencedor da eleição de outubro não seja o preferido do mercado. “Estamos todos cientes das questões que normalmente emergem durante um processo eleitoral, e nos parece que não há nada de novo”, disse o vice-presidente do Banco Mundial para América Latina, David de Ferranti.
“Então, estamos seguros de que o Brasil tem a equipe e o espaço necessários em termos de políticas para gerenciar bem seus assuntos neste período.”
De Ferranti explicou que em recente visita ao Brasil ele discutiu com as autoridades apenas a continuidade de negociações que já estavam em andamento. Para ele, não há razões para que o banco altere ou aumente seu programa de empréstimos ao país. “Não houve sinais de alarme da parte deles, não há da nossa parte. Continuaremos com o que temos”, disse ele.
