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Bolsa em baixa: bons negócios à frente

Guarulhos, 01 de abril de 2002

A Bovespa fechou o último pregão de março em queda de 1,27%, acumulando uma perda de 5,5% no mês de 2,3% no ano. Apenas nos últimos onze dias o índice terminou no vermelho por sete pregões. O resultado, ruim para quem está aplicado em bolsa, deve ser olhado com um pouco de atenção pelo investidor que tem interesse em entrar para o mercado de renda variável. Veja só. No mês de janeiro, a bolsa registrou perda de 6,31%. Em fevereiro a Bovespa deu meia-volta e fechou com alta de 10,31%. O investidor, portanto, que comprou ações em janeiro, quando a bolsa estava em baixa, conseguiu ganhar no mês seguinte, quando a bolsa subiu. Este investidor nada mais fez do que aquilo que analistas vêm repetindo a todo instante: entre na bolsa na baixa e saia na alta.

Prazo – Agora, a situação é parecida. A bolsa voltou a cair. Com o resultado de março, este pode ser um bom momentos para o investidor, desde que tenha, antes de tudo, disponibilidade para deixar o dinheiro aplicado por no mínimo um ano. E tranqüilidade para não se incomodar com este movimento que a bolsa faz e que por isso a caracteriza como um investimento mais arriscado.

Atraentes – O analista da Souza Barros Corretora, Clodoir Gabriel Vieira, diz que muitos papéis já estão, novamente, com preços atraentes. Mas a boa notícia mesmo é que o preço-alvo de muitos deles é alto. O preço-alvo é o preço estimado por analistas para o papel após determinado período. Três especialistas fizeram uma projeção de ganho de algumas ações para os próximos 12 meses. Os papéis lembrados por estes profissionais, e que o investidor pode conferir nesta página, têm, segundo eles, maiores chances de valorização naquele período. A explicação para escolha está nos fundamentos das empresas que tiveram suas ações destacadas. Isto é, nos resultados passados e nas perspectivas de crescimento dessas empresas.

Roseli Lopes