Um estudo realizado pela Associação de Empresas da Indústria Móvel e pela Universidade das Nações Unidas mostra que em 2014 o Brasil foi responsável por 36,1% de todo o lixo eletrônico gerado na América Latina.
A maior parte dos resíduos do continente, que vão desde pequenos eletrodomésticos, monitores de TV e celulares, foi gerada no país: 1.412 quilotoneladas. De acordo com o estudo, o número é alto por conta do grande número de habitantes do país.
Em segundo lugar no ranking de produção de lixo eletrônico aparece o México, com 958 quilotoneladas, a Argentina, com 292 quilotoneladas, a Colômbia, com 252 quilotoneladas, a Venezuela, com 233, o Chile, com 176 e o Peru, com 147 quilotoneladas.
Os países que menos produzem lixo são Panamá, com 31 quilotoneladas, Uruguai, com 32 quilotoneladas, Paraguai, com 34 quilotoneladas, Costa Rica, com 36, Bolívia, com 45, Guatemala, com 55, República Dominicana, com 57 e Equador, com 73 quilotoneladas.
Segundo o estudo, cerca de 29 gramas por pessoa correspondem aos telefones celulares, um valor considerado baixo. “Os resíduos eletrônicos gerados por telefones celulares representam menos de 0,5% do peso total do e-waste no mundo e a mesma proporção se repete na América Latina”, aponta o relatório.
Assim, das 3.904 quilotoneladas de resíduos produzidas nesta região, 1.175 eram de equipamentos pequenos, que incluem aspiradores e eletrodomésticos; 991 de equipamentos grandes, como lavadoras, fogões e máquinas de lavar pratos.
585 quilotoneladas correspondiam a artefatos de troca de temperatura, como refrigeradores, congeladores e aparelhos de ar condicionado; 499 correspondiam a telas e monitores; 585 a dispositivos de telecomunicações, como os celulares; e 69 de lâmpadas.
O relatório aponta ainda que poucos países da América Latina possuem projetos de lei sobre a gestão dos resíduos eletrônicos e pede que as políticas abordem de maneira específica a coleta e o tratamento de celulares.
(Com informações do UOL Tecnologia)