O acordo inclui setores tão sensíveis como produtos químicos, maquinaria e equipes, agropecuários e agroindustriais.
No que se refere ao setor automotivo, as negociações serão feitas nos dois próximos dias em Buenos Aires com o Mercosul.
O Brasil pretende ampliar a cota de exportação a 140 mil veículos, que serão submetidos a taxas de 1,10%, contra os 50 mil do acordo anterior que expirou no último dia 29, cota que será ampliada anualmente até que o comércio do setor fique totalmente liberado em 2006, enquanto que a taxa vai desaparecer a partir do segundo ano.
O acordo será assinado no próximo dia 3 de julho em Brasília durante a primeira visita oficial do presidente mexicano, Vicente Fox, à capital brasileira.
Apesar do acordo, que põe fim a quase quatro anos de negociações, não ser tão amplo como os dois países queriam é considerado por ambas delegações como “um passo muito importante” nas relações comerciais das duas maiores economias da América Latina e a base para negociar com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) um acordo de livre comércio.
“Não é tão amplo como queríamos, mas vamos tentar concluir ocordo do setor automotivo para ampliar o comércio” entre os dois países, declarou o chefe da delegação mexicana à imprensa, Fernando de Mateo.
Além da redução das taxas para estes produtos, De Mateo explicou que também inclui um capítulo de disciplinas sobre normas técnicas, de saneamento básico, práticas comerciais desleais e proteção, assim como um capítulo sobre solução de controvérsias.