Controle visual – Antes da popularização da leitura por códigos, todo o controle de estoques era visual, sendo feito pelos próprios funcionários que acompanhavam as vendas nas lojas. “Hoje esse tipo de tecnologia é cada vez mais acessível ao varejo. Até bancas de jornal já fazem esse tipo de leitura dos preços”, explica Leite. Os chamados códigos de barras bidimensionais são uma evolução dos sistemas iniciais do serviço. “A diferença é que são incorporados mais dígitos com informações que nos códigos comuns, com conteúdos como a nota fiscal referente ao produto ou as faturas, diz Leite.
Custos – Os custos para a instalação de um sistema de código de barras para um supermercado com 10 caixas, por exemplo, podem variar de US$ 2 mil a US$ 30 mil, de acordo com a tecnologia. A presidente da rede de supermercados Super Vizinho, Lúcia Morita, utiliza os códigos em seu estabelecimento desde 1994. Na época, seis caixas foram adaptados para receber a tecnologia. “Os benefícios são os mais diversos, como o menor contato manual com os produtos, mais intenso na época das etiquetas. Outra vantagem é conseguir acompanhar a evolução das margens de lucro dos artigos vendidos”, diz.
Isabela Barros