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Com superávit comercial de US$ 4,578 bi, País tem melhor julho desde 2006

Guarulhos, 02 de agosto de 2016

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 4,578 bilhões em julho, melhor resultado para o mês desde 2006, dando sequência à melhora nas trocas comerciais que vem sendo alavancada pela recessão econômica. O resultado, entretanto, veio abaixo da expectativa de saldo positivo em US$ 4,95 bilhões de dólares para o mês passado, apontado em pesquisa Reuters.

Com o dólar num patamar mais alto e diante da debilidade da atividade, as importações vêm caindo em ritmo acentuado, enquanto as exportações têm recuado bem menos. Em julho, as importações sofreram declínio de 20,3% sobre um ano antes pela média diária, somando US$ 11,752 bilhões no mês, divulgou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta segunda-feira, 1º/08.

Por sua vez, as exportações caíram 3,5% pelo mesmo critério, alcançando US$ 16,331 bilhões no último mês. Com isso, nos sete primeiros meses do ano o superávit da balança comercial alcançou US$ 28,230 bilhões, o maior para o período da série histórica iniciada em 1989. Para 2016, a expectativa do Banco Central é de que a balança fique positiva em US$ 50 bilhões. Já o ministério estimou que o saldo ficará no azul entre US$ 45 a US$ 50 bilhões.

No mês passado, as exportações cresceram na comparação anual em semimanufaturados (+10,1%), com destaque para açúcar em bruto (+58,4%), e na categoria de manufaturados (+7,3%), beneficiadas, neste caso, pela venda de plataforma para extração de petróleo.

Já os embarques de básicos recuaram 14,7%, afetados pela menor exportação de soja em grão e minério de ferro. Segundo o ministério, as importações caíram em todas as categorias. A queda foi de 40,7% em combustíveis e lubrificantes, 29,8% em bens de consumo, 21,2% em bens de capital e 13,5% em bens intermediários.

(Com informações da Época Negócios)