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Combustíveis: Aumento à vista?

Guarulhos, 24 de junho de 2002

Desde o último dia 14, os custos da gasolina no mercado internacional já superaram o percentual de 5%. Isto aconteceu por causa da pressão da alta do câmbio, já que o preço do barril do petróleo está estabilizado em US$ 24. Atualmente, a cada 15 dias a Petrobras avalia o preço dos produtos no mercado internacional e caso a variação seja maior do que 5%, o preço na refinaria aumenta ou diminui. Em consequência disto, o reajuste também é repassado para a bomba.

Esta metodologia foi auto-imposta pela empresa, que após 30 dias do último aumento, pode reajustar seus preços a qualquer momento. A última variação de preço ocorreu no dia 15 de maio, quando a gasolina teve uma redução média de 1,08% e o óleo diesel subiu 4,35%, na refinaria. Agentes do mercado, consideram que os custos da gasolina no mercado internacional subiram entre 7% e 8%. No entanto, a avaliação é de que a Petrobras ainda não divulgou nenhum aumento porque não houve variação significativa do petróleo e estaria aguardando uma estabilização do câmbio.

Pela lei do petróleo, os preços dos combustíveis estão livres no país. A rigor, isto significa que eles podem variar, para cima ou para baixo, diariamente ou mesmo várias vezes por dia, como acontece com a cotação do dólar. Cabe a Agência Nacional do Petróleo (ANP) acompanhar o comportamento do mercado, para evitar a cobrança de preços abusivos.