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Como vender e manter o comprador satisfeito

Guarulhos, 19 de maio de 2005

Nos últimos anos, a arte de vender não se alterou, mas as práticas e atitudes passaram por várias transformações.

A maioria dos pequenos e microempresários, mesmo os que já reconhecem a importância do marketing de seus produtos e serviços, ainda considera a capacidade de vender um talento natural de certas pessoas, algo que se desenvolve pela experiência, não se aprende no colégio. Até certo ponto, isso é verdade. A negociação, ou arte da barganha, tem tradição de milênios. Nasceu com a primeira troca de produtos entre mercadores persas, muito antes da criação das escolas de comércio. Os princípios que regem o processo de venda também se mantiveram praticamente inalterados, ao longo dos séculos.

Apesar das sucessivas modas e técnicas desenvolvidas para ensinar e incentivar as vendas da empresa, nem o surgimento de poderosos instrumentos de propaganda, como o rádio e a televisão, abalou os fundamentos da venda.

O tratado internacionalmente reconhecido como o mais abrangente, claro e objetivo sobre os fundamentos da venda, The Art and Science of Selling (A Arte e Ciência da Venda), foi publicado em 1922 e, até hoje, a National Salesmen's Training Association dos Estados Unidos não achou necessário preparar nova versão atualizada dos seus sete volumes.
'Não há nada misterioso ou mágico nas vendas. Tem-se que ser honesto e apresentar o produto com coerência e credibilidade, para que as pessoas queiram fazer negócio agora e no futuro. Para vender com eficiência, é preciso enunciar os fatos, produzir uma lista de argumentos a favor da proposta e estabelecer um relacionamento humano, prestando atenção aos gestos e reações do comprador para entender melhor a sua psicologia', diz Martin Fridson, da Merrill Lynch.

No início do século XXI, os fundamentos da arte de vender não se alteraram, mas a aplicação, ou tradução, desses fundamentos em práticas e atitudes passou por várias transformações. “Na década de 60, vender era “passar a lábia” no freguês, entregar a mercadoria, receber o pagamento e desaparecer de vista. Ainda hoje, encontram-se vendedores que defendem e praticam esse estilo troglodita. Atualmente, porém, ninguém obtém sucesso com táticas de venda por alta pressão', na opinião de Brian Tracy, autor do Advanced Selling Strategies, uma série de livros e audiocassetes sobre estratégia de vendas para as micro, pequenas e médias empresas.

Nos últimos anos, mais do que nunca, vender significa estabelecer um relacionamento pessoal entre vendedor e comprador, baseado na confiança e na necessidade mútuas e orientado por objetivos comuns. “Hoje, os melhores vendedores não se vêem como “empurradores” de produtos, mas como técnicos especializados que, ao efetuarem uma venda, estão resolvendo um problema do cliente. O vendedor apresenta-se como parceiro, ou aliado, do comprador. As empresas que continuarem apenas “empurrando o ferro no mercado', sem adotar um estilo de venda colaborativo com o cliente, provavelmente vão ficar para trás', afirmou Jaclyn Fierman, da editoria de vendas da revista Fortune.

Assim, o sucesso do vendedor não é mais medido pelo seu faturamento, mas pelo nível de satisfação do comprador. A manutenção do mercado tornou-se muito importante, porque a renovação de ordens de compra e o cultivo de contas de clientes regulares simplificam muito a administração e proporcionam mais lucro do que o novo cliente. Dessa forma, a venda passou a depender, ainda mais, da pós-venda, do apoio ao consumidor para o uso adequado do produto ou para tirar melhor proveito do serviço prestado, a fim de que o cliente volte e recomende o fornecedor.




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Como vender e manter o comprador satisfeito

Guarulhos, 05 de setembro de 2002

arteA maioria dos pequenos e microempresários, mesmo os que já reconhecem a importância do marketing de seus produtos e serviços, ainda considera a capacidade de vender um talento natural de certas pessoas, algo que se desenvolve pela experiência, não se aprende no colégio. Até certo ponto, isso é verdade. A negociação, ou arte da barganha, tem tradição de milênios.

Apesar das sucessivas modas e técnicas desenvolvidas para ensinar e incentivar as vendas da empresa, nem o surgimento de poderosos instrumentos de propaganda, como o rádio e a televisão, abalou os fundamentos da venda.

“Não há nada misterioso ou mágico nas vendas. Tem que ser honesto e apresentar o produto com coerência e credibilidade, para que as pessoas queiram fazer negócio agora e no futuro. Para vender com eficiência, é preciso enunciar os fatos, produzir uma lista de argumentos a favor da proposta e estabelecer um relacionamento humano, prestando atenção aos gestos e reações do comprador para entender melhor a sua psicologia”.

No início do século XXI, os fundamentos da arte de vender não se alteraram, mas a aplicação, ou tradução, desses fundamentos em práticas e atitudes passou por várias transformações. “Na década de 60, vender era ?passar a lábia? no freguês, entregar a mercadoria, receber o pagamento e desaparecer de vista. Ainda hoje, encontram-se vendedores que defendem e praticam esse estilo troglodita. Atualmente, porém, ninguém obtém sucesso com táticas de venda por alta pressão”, na opinião de Brian Tracy, autor de livros.

Nos últimos anos, mais do que nunca, vender significa estabelecer um relacionamento pessoal entre vendedor e comprador, baseado na confiança e na necessidade mútuas e orientado por objetivos comuns. “Hoje, os melhores vendedores não se vêem como “empurradores” de produtos, mas como técnicos especializados que, ao efetuarem uma venda, estão resolvendo um problema do cliente. O vendedor apresenta-se como parceiro, ou aliado, do comprador. As empresas que continuarem apenas “empurrando o ferro no mercado”,sem adotar um estilo de venda colaborativo com o cliente, provavelmente vão ficar para trás”, afirmou Jaclyn Fierman,editoria de vendas.

Assim, o sucesso do vendedor não é mais medido pelo seu faturamento, mas pelo nível de satisfação do comprador. A manutenção do mercado tornou-se muito importante, porque a renovação de ordens de compra e o cultivo de contas de clientes regulares simplificam muito a administração e proporcionam mais lucro do que o novo cliente. Dessa forma, a venda passou a depender, ainda mais, da pós-venda, do apoio ao consumidor para o uso adequado do produto ou para tirar melhor proveito do serviço prestado, a fim de que o cliente volte e recomende o fornecedor.