Às 10h50, a moeda norte-americana era negociada praticamente com estabilidade em relação ao fechamento de quinta-feira, a R$ 2,778 para compra e a R$ 2,780 para venda.
Apesar da baixa, o mercado de câmbio terá uma semana agitada. Amanhã e quarta-feira o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidirá se mantém ou reduz a taxa básica de juro brasileira -a Selic- hoje em 19% ao ano.
Além disso, o mercado deverá absorver os resultados das eleições parlamentares da Argentina, que foram realizadas ontem.
Já pensando nisso, o Tesouro anunciou após o fechamento do mercado, na quinta, o leilão de hoje de papéis cambiais. Será o maior lote desses papéis em um mês. Ao todo, o mercado poderá adquirir R$ 2,5 bilhões em NTN-D (Notas do Tesouro Nacional – Série D) de curto prazo, que pagam juros prefixados mais a variação do câmbio na data de resgate dos papéis.
Com esse leilão, a instituição tem como objetivo dar “hedge” (proteção contra as oscilações bruscas do dólar) aos investidores. A última grande oferta de papéis cambiais aconteceu há exatos um mês, quando então o Banco Central leiloou lotes de até R$ 5 bilhões.
Os papéis que serão leiloados têm vencimento em 17 de outubro de 2002, portanto, de 364 dias.
O Tesouro também vai emitir R$ 1 bilhão de papéis também com prazo de um ano para a carteira do BC.
Entre 12h e 13h, o Tesouro acolherá as propostas para a participação do leilão. O resultado será divulgado a partir das 14h30.