Dólar comercial fecha em queda de 1,99%, a R$ 2,455
O recuo da moeda norte-americana nesta segunda-feira foi reflexo da liquidez “razoável”, segundo operadores, e do novo acordo brasileiro com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Para profissionais do mercado, o bom volume de dólares hoje -“desovado” por algumas tesourarias de bancos- foi o principal responsável pelo recuo nas cotações da moeda. Além disso, o Banco Central também contribuiu para dar liquidez ao mercado intervindo nos negócios, com quantia próxima a US$ 50 milhões.
O anúncio do acordo com o Fundo foi feito na sexta-feira à noite e não era esperado pelo mercado, que concentrava todas as suas atenções na crise argentina. Porém, a expectativa quanto à chegada dessa ajuda financeira ao Brasil trouxe alento aos investidores no câmbio.
O acordo envolve US$ 15 bilhões, mas a expectativa é de que esse montante chegue a até US$ 20 bilhões -com possíveis negociações entre Bird (Banco Mundial) e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Segundo analistas, o clima foi de tranquilidade entre os investidores, mas, alertam: o mercado está sensível e responde às notícias apenas a curto prazo, sejam elas positivas ou negativas. Hoje, o mercado “descolou” da Argentina, o que não o impede de subir novamente com a próxima “onda” pessimista.
Durante esta segunda-feira, a cotação máxima de venda da moeda foi de R$ 2,485, queda de 0,79%.
