Fenasoft começa com poucas novidades, dizem visitantes
Entre os que resolveram conferir as novidades da feira já no primeiro dia, as opiniões sobre a 15º edição da Fenasoft são divergentes. Entre o público fiel ao evento, este ano a feira trouxe pouca novidade. Foi comum ouvir pelos corredores frases como: “A feira está fraca este ano”, ou então: “Onde estão as empresas de informática?”
Para Carlos Matias, especialista em áudio, as novidades para o seu setor não são muitas. “Cada vez mais me desinteresso mais pela feira”, afirma. Opinião semelhante tem Edson Yamaguti. O designer disse que estava em busca de palestras e novidades. Mas o segundo item o desapontou. “Parace que este ano está pior que no anterior. Temos mais lojas que produtos e lançamentos. É um pouco decepcionante”.
Para outros a Fenasoft continua a encantar, seja pelos shows ou pelos preços e promoções convidativas. O técnico em informática Vinícius Sammartano só reclama da demora de meia hora na fila para entrar com o cartão gold. “Estou achando melhor que do ano passado. Vim comprar uma placa de som e os preços estão muito bons”, afirma. A catarinense e técnica de informática educacional Edla Perini é outra que não não tem queixas ao evento. “É a primeira vez que visito a Fenasoft e é a melhor e mais organizada das que eu já conheci.”
Abertura oficial
A solendade de abertura da Fenasoft 2001 contou com a participação do presidente da Fenasoft, Max Gonçalves, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), do governador de Santa Catarina, Espiridião Amim (PPB-SC) e do senador Romeu Tuma (PLF- SP).
Gonçalves tomou a frente do palanque falando da crise pela qual o Brasil tem enfrentado. Entretando, afirma que o evento tem a característica de melhorar os ânimos do setor. “A Fenasoft é o arauto do otimismo”, exalta Gonçalves.
O presidente da feira ainda falou sobre a posição do Brasil no mercado de informática. Segundo ele, o país está entre os cinco maiores produtores de software do mundo, no entanto, continua socialmente desigual. Por fim, Gonçalves encerrou seu discurso pedindo apoio do governo. “Nosso setor precisa de ajuda das instituições governamentais para se desenvolver, e sem tecnologia não exite um futuro para nossa sociedade”, afirmou. “O Brasil só vai se desenvolver quando exportar tecnologia.”
O governador de Santa Catarina, Espiridião Amin, iniciou seu discurso comparando as economias de São Paulo e de Santa Catarina, que, segundo ele, são muito semelhantes.
Após os discursos, os convidados abriram a faixa inaugural da Fenasoft 2001 e seguiram para o lançamento do livro “Santa Catarina Tecnologia: Histórias de Sucesso”.
A Fenasoft 2001 (www.fenasoft.com.br) acontece entre os dias 30 de julho a 04 de agosto, no Anhembi, em São Paulo.
