“Veremos se as medidas contemplam a melhoria do sistema já existente”, acrescentou. Segundo ele, a preocupação maior do empresariado paulista é com a administração do sistema elétrico brasileiro, considerado predominantemente frágil, nos próximos meses. “Em 1999, no blecaute anterior, houve a promessa de que esse problema não ocorreria novamente numa mesma escala dessa grandeza. Agora, pressionaremos o governo para resolver esse problema”.
O monitoramento da Fiesp acontecerá principalmente porque, diante da fragilidade do setor elétrico brasileiro, é possível que a preocupação sobre a qualidade de transmissão de energia do sistema seja deixada de lado pelo governo federal em um segundo momento. “Como vimos em 1999, cria-se uma celeuma na hora em que o problema acontece e, depois, pela sobreposição de outro problema ou por um mero esquecimento, as soluções são deixadas de lado. Não deixaremos, nesse caso, isso acontecer”, promete.