O governo brasileiro anunciou que uma missão chefiada pelo secretário- executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, e o diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, viajará para Washington para um encontro com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo as assessorias do ministério da Fazenda e do Banco Central, a missão dará seqüência aos entendimentos que já vinham sendo mantidos com o FMI. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, conversou como diretor-gerente do Fundo, Horst Köhler, e acertou a viagem da missão brasileira.
O novo acordo deverá ter medidas de curto prazo. Entre as alternativas em estudo, a mais provável é o aumento dos valores que o país ainda poderá sacar do acordo em vigência. São duas parcelas, uma em agosto e outra em novembro, cada uma de US$ 500 milhões. A idéia é que estas parcelas sejam elevadas para cerca de US$ 5 bilhões cada uma. Além disso, o acordo deve incluir a redução do piso das reservas cambiais líquidas, hoje em US$ 15 bilhões, para cerca de US$ 12 bilhões.
A preferência da equipe econômica é que seja feito um acordo de transição, que tenha a validade estendida para os primeiros meses do próximo ano. O FMI divulgou uma nota em que apóia a decisão do governo brasileiro de enviar uma missão a Washington.