Ele afirmou que, devido às distribuidoras e postos de gasolina (que ampliaram margens de lucro sobre os combustíveis) e aos governos estaduais (que não permitiram a redução da base de cálculo para incidência do ICMS) não foi possível chegar a uma redução maior.
O ministro esteve reunido hoje com o presidente Fernando Henrique Cardoso e outros membros do governo, que definiram quatro ações para forçar uma queda maior dos preços.
A BR Distribuidora, responsável por 25% do mercado, vai se reunir com os donos de postos da sua rede para saber por que a redução do preço da gasolina não chegou ao consumidor.
Além disso, o Ministério da Fazenda vai se reunir amanhã com os secretários estaduais da Fazenda para negociar uma mudança na forma de cobrança do ICMS, imposto estadual.
Para não perder arrecadação, alguns Estados estão usando valores mais altos do que os praticados no mercado como base de cálculo para a incidência do imposto.
As duas outras medidas dizem respeito às regiões onde há atuação de cartéis de postos. Para resolver o problema, o governo vai se reunir com os sindicatos e exigir que todos os comerciantes entreguem as suas planilhas de custos.
“A redução ainda pode ficar próxima de 20%. Mas como o mercado é livre, o que o governo pode fazer é apenas ajudar o consumidor”, disse José Jorge.
Desde o início do ano houve uma redução de 25% no preço da gasolina para as distribuidoras, que deveria chegar aos consumidores em 20%, segundo a previsão incial do governo.