Antes de entrar em ação, os soldados passarão por um treinamento na Secretaria de Saúde para se adequar ao trabalho desenvolvido pelos agentes na cidade. “Queremos informá-los sobre todos os dados e detalhes da nossa campanha e a nossa estratégia de ação para aproveitar o máximo possível a ajuda”, explica a coordenadora da Campanha de Combate à Dengue no município, Regina Lúcia Laudari.
A partir de Sexta-feira, dia 15, o Exército atuará, a princípio, nas regiões da cidade onde está localizado o maior número de focos do mosquito e onde não há equipes fixasde agentes de controle de vetores: Vila Augusta, Centro, Gopoúva, Jardim Tranqüilidade, Bonsucesso, Pimentas e Parque Jurema. A Secretaria Municipal de Saúde vai supervisionar e coordenar as atividades dos soldados.
O Ministério da Saúde, através da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pagará ao Exército R$ 17,00 por soldado por dia, para despesas de alimentação e transporte. Os soldados atuarão na cidade por três meses e estarão nas ruas de segunda a sábado.
Dados do Município
Até o momento, Guarulhos registra 50 casos de dengue, sendo 41 importados e 09 autóctones (contraídos no próprio município). No ano passado, foram 54 casos (12 autóctones e 42 importados).
Os bairros onde estão localizados os casos autóctones deste ano são: Pimentas, Jardim Cumbica, Cumbica, Jardim Nova Cumbica, Jardim Fortaleza e Vila Fátima.
No município, o trabalho de Combate à Dengue é feito por 100 agentes de controle de vetores. Diariamente, as equipes visitam mais de 1.500 imóveis fazendo orientação e pesquisa larvária para identificar possíveis focos do Aedes aegypti. Ainda, várias “armadilhas” – pneus e latas com água parada – estão espalhadas pela cidade para identificar áreas que tenham o mosquito.
“Nosso trabalho é contínuo durante todo o ano, não apenas no verão. Mas é claro que intensificamos nossa ação neste período, somando todas as forças possíveis, como a ajuda do Exército. Mas é importante lembrar que a conscientização da população ainda é a nossa maior arma contra a doença”, diz Regina Laudari.