O vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, avalia que antes de usar essa linha de crédito, o cliente deve avaliar com cuidado se esse dinheiro é, de fato, necessário. “O juro do cheque especial costuma ser caro e mais elevado que as linhas de empréstimo pessoal”, alerta.
O economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri, avisa que quem usa com freqüência o cheque especial para pagar dívidas deve buscar um empréstimo pessoal com juros mais baixos. “O ideal é que o correntista faça uma pesquisa consultando vários bancos para encontrar o empréstimo mais barato”, destaca.
Algumas instituições oferecem isenção de taxas por alguns dias – nesses casos, procure centralizar o uso do cheque especial para esse período, tomando o cuidado de não exceder o prazo estipulado pelo banco em nem ao menos um dia, o que ocasionará a cobrança de juros por todo o período.
Caio Prates