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Maioria das mulheres faz compras pela internet de casa

Guarulhos, 28 de janeiro de 2002

Cerca de 60,5% das mulheres fazem compras pela internet de casa, contra 56,3% dos homens. Os produtos preferidos são CDS (69,6%). ” A pesquisa revela o papel importante das mulheres nas compras on line”, diz João Paulo Lara de Siqueira, coordenador Programa de administração do Varejo.

A pesquisa sobre preferências do consumidor do e-commerce foi feito em parceria pelo Provar e a empresa E-bit, especializada em pesquisa on line. Foram ouvidos 1987 internautas, sendo 40% mulheres e 60% homens. As respostas vieram por e-mail , das seguintes regiões; São Paulo ,47,2%; RJ , 20,7%; MG ,7,4%; RS ,5, 2%; DF, 3,4% . As idades por faixas acusaram : 1,7%, até 18 anos; 23, 9%, de 19 a 25 anos; 21, 3% ,de 26 a 30 anos ;16,2% , de 31 a 35 anos; 25, 5%, de 36 a 45 anos e 12, 3%, acima de 45 anos.

Segundo o coordenador do Provar, embora os homens ganhem em número de acessos quando eles são feitos de casa/trabalho escola, com 56%, contra 42% das mulheres,” elas quase se equiparam a eles quando a pergunta é qual a porcentagem de compras dos dois sexos, por intermédio desses locais. Os homens atingem uma porcentagem de 23,40%, mas as mulheres chegam muito perto com 23,26%”.

Para Siqueira, a tendência é que as mulheres comprem cada vez mais pela internet, já que a gama de produtos à sua disposição se ampliou, ao contrário do início da Web como canal de venda, quando os produtos oferecidos eram basicamente da área de tecnologia.

Acessam a internet só de casa 43, 2% das mulheres, contra 30,7% dos homens. ” Compram sempre nos mesmos sites 66,5% de homens e 76,3% de mulheres”- concluiu. Segundo Siqueira, o estudo mostra que o tempo médio de conexão à rede gira em torno de 174 minutos/ dia..

Entre os produtos mais procurados encontram-se itens como CD, livros, brinquedos, eletroeletrônicos, assinaturas de jornais e revistas. “A média de compra gira em torno de R$ 630,00 para os homens e R$ 485,00 para as mulheres. Isso prova que a compra on-line ainda é privilégio de uma elite, pois a grande maioria da população não tem condições de fazer gastos deste porte”.