O Dia das Mães
A palavra mãe tem origem no latim mater, ou seja, “fêmea que deu a luz, a origem da vida”. Em várias outras línguas, a letra “m” é a inicial, que sugere o gesto labial do bebê quando quer mamar. A palavra mãe, – do francês mère -, está ligado ao mar, – mer -, na medida em que ambos são receptáculos e matrizes da vida (por isso, sonhar com o mar, indica o sentimento de abandono ou de saudades da mãe).
A mãe é a sublimação mais perfeita do instinto e da harmonia mais profunda do amor. Nos Estados Unidos, o dia das mães é comemorado desde 1914, e no Brasil, desde 1918. Ser mãe é a mais sublime fonte de felicidade da mulher. A maternidade ocupa um lugar de suma importância na sua vida: a perpetuação da espécie.
Na bíblia, a palavra mãe também é usada para designar a avó, a sogra e uma ancestral. Para a mulher hebréia, ser mãe é símbolo da felicidade terrena e a para a mulher cristã, representa a sua salvação eterna.
Para os celtas, a mulher, ao tornar-se mãe, passava a ser a mensageira do outro mundo, sendo respeitada como uma divindade guerreira. Por dar a vida, a mãe tem um lugar muito especial na existência dos homens, devendo ser respeitada e amada.
“As mulheres que concebem e amamentam apresentam uma espécie de rejuvenescimento de todo o organismo, acompanhado de um caráter mais forte, mais resistente a dor, com refinamento de todas as qualidades mais belas da alma feminina; a bondade, a ternura, a resignação, o espirito de sacrifício e a abnegação” (Pinard).
Quais são as mudanças que a maternidade traz à mulher?
– Aumento da capacidade auditiva: consegue ouvir o choro da criança a distância.
– Aumento da visão: fica mais apurada para proteger e identificar sinais no seu filho.
– Tato: mais desenvolvido, pois é a linguagem entre a mãe o filho.
– Aumento do instinto maternal: o filho é a prioridade, deixando de lado a futilidade.
– Solidariedade: aumento de sentimento de doação, que se estende fora do lar.
Monica Buonfiglio