Palestra sobre investimento externo marca reunião do NJE
O Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE-Guarulhos) realizou na noite desta terça-feira, 21/02, a sua segunda reunião aberta na sede da entidade. O encontro foi organizado e mediado pelo diretor do NJE, Franklin Lino.
Durante o evento, o diretor do BNI (Business Network International) em Guarulhos, Fábio Torres, organizou uma dinâmica de networking. “Esta atividade não tem a ver com vendas. Ninguém faz negócios com CNPJ. A gente precisa se aproximar das pessoas, conhecê-las melhor e marcar encontros posteriores”, pontuou o dirigente.
Na sequência da atividade, o empresário Evandro Barros iniciou uma palestra para falar sobre o seu empreendimento, a Tec Mobile. Além de digitalizar pesquisas a instituições do setor, a empresa aluga tablets para os entrevistadores coletarem informações na rua, de forma mais ágil e segura.
“Crescemos 189% ao ano na média. Não sentimos a crise. Mas, para chegar a este patamar, tivemos que nos reinventar. Claro que senti medo, mas decidi investir em um mercado externo. E o gás que tive para fazer isto foi descobrir que um rapaz começou a vender pamonha para seis países diferentes”, disse Barros.
Atualmente, o empresário possui uma unidade de seu empreendimento na Colômbia. “É a segunda nação com mais pessoas na América do Sul, com 49 milhões de habitantes. Além disto, a economia colombiana cresce há dez anos consecutivos e possui um cenário muito promissor por causa do recente acordo de paz. É de dar inveja ao Brasil. E a ideia é expandir para outros territórios”, continuou.
O empresário salientou que é necessário ter organização para dar um grande passo na administração de negócios. “Precisa pesquisar muito sobre o destino para o qual pretende ir. Tem que haver foco e possuir as ações estruturadas. Procure entidades representativas como o Sebrae e a Facesp, à qual a ACE é filiada, que elas sempre te ajudarão”, argumentou.
Barros também contou como escolheu a sua sócia na Colômbia. “No empreendedorismo, às vezes é preciso arriscar. Conversei com ela pessoalmente apenas por três dias. Porém, senti que poderia confiar. Quando comentei sobre meu negócio, seus olhos brilharam. A trouxe para o Brasil e, depois de uma semana, voltou para Colômbia como minha sócia”, afirmou Barros, que encerrou sua participação respondendo a perguntas da plateia.
