Patamar de R$ 2,60 fica para trás e dólar atinge R$ 2,61
A semana no câmbio começou com o dólar comercial quebrando mais recordes. Em pouco mais de uma hora de negócios a moeda norte-americana deixou para trás o patamar de R$ 2,60 e atingiu a cotação de R$ 2,61.
A pressão sobre o dólar começa novamente a dar sinais de preocupação. Há apenas dois meses, mais precisamente no dia 11 de julho, a moeda rompia os R$ 2,50, mais do que recorde, quebrando a barreira psicológica do dólar. Isso porque, antes do agravamento da crise argentina, nessa mesma época, a previsão de analistas e economistas era de que a moeda terminasse o ano em R$ 2,30.
Na quinta-feira, porém, algumas corretoras apontavam negócios com o dólar a R$ 2,60, o que no momento, foi a cotação máxima do dia e mais um novo patamar do Plano Real.
Desde a quebra dos R$ 2,50, o dólar vem subindo gradativamente o que já alterou importantes previsões para índices da economia brasileira. O mercado atribui a alta à falta de liquidez, gerada pelas incertezas externas e à instabilidade da economia argentina.
Às 10h40, o dólar era negociado em alta de 0,73%, a R$ 2,602 para compra e R$ 2,604 para venda. Até este horário, porém, a moeda oscilou entre alta de 0,54% (R$ 2,599, na mínima do dia) e valorização de 1% (R$ 2,611, na máxima).