Podcast Presidentes: Lideranças debatem desafios e soluções de áreas da economia

O segundo episódio do podcast “Presidentes” está no ar. Transmitido ao vivo pelo canal da ACE WEBTV no Youtube na última quinta-feira, 24/04, o programa com pouco mais de uma hora de duração contou com a presença de lideranças importantes de diversas áreas para debater os principais problemas nas áreas de arquitetura, engenharia, condominial e empresarial de Guarulhos.

O presidente da ACE-Guarulhos, Silvio Alves, reuniu Magda Berberich, presidente da ASSEAG (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos), Rafael Zanin, presidente da ASSINCON (Associação dos Síndicos, Condomínios e Condôminos da Região Metropolitana de Guarulhos) e Glauco Bellesso, presidente da APEG (Associação do Polo Empresarial de Guarulhos).

Entre os principais tópicos abordados para as áreas de arquitetura e engenharia estão os desafios e soluções na liberação de estabelecimentos, passando por questões que envolvem legislação, vistoria estrutural e o Programa Facilita SP, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Já o IPTU foi uma das temáticas relacionadas a condomínios, sobretudo na troca de titularidade. Alguns dos problemas abordados foram a burocracia no processo de documentação, situação cadastral, matrícula e atualizações de dados. Além deles, questões ambientais nas áreas interna ou externa do condomínio também foram debatidos.

Outros destaques discutidos foram a segurança, além de problemas com acidentes, pavimentação, sinalização e iluminação das vias públicas que prejudicam o tráfego no entorno de Guarulhos.

Arrecadação de impostos

Houve ainda um espaço para falar sobre tributos arrecadados. “Pagamos impostos para a saúde, para as estradas, para a educação, mas ainda enfrentamos problemas com a precarização desses serviços. Se a população entender o quanto paga em impostos, acredito que haverá a possibilidade de exigir um serviço melhor”, disse Silvio Alves.

“Precisamos contar com o empenho dos nossos representantes de instituições para se voluntariar em prol da união de forças e criação de alternativas para mudar o cenário”, sugeriu Rafael Zanin.

O diálogo foi reforçado por Glauco Bellesso, que cita a mão de obra como exemplo de problema crônico. “Este desafio começa a partir do momento que a pessoa vai para a entrevista, quando ela precisa pegar três ônibus para chegar à empresa. Isso já é um fator desestimulante. É preciso dialogar com a população para que entendam que podem contar conosco”, afirmou.

“É preciso falar sobre os direitos e deveres dos cidadãos. Nós, como presidentes de associações temos que levar a cultura para a pessoa, que consequentemente leva o aprendizado para casa e a mudança começa a acontecer”, concluiu Magda Berberich.