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Preços da Petrobras para gás de botijão não são abusivos

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sebastião do Rego Barros, disse há pouco que os preços cobrados pela Petrobras na venda do gás de botijão (GLP) estão acima da média internacional, mas não configuram a prática de nenhum abuso. Na terça-feira, a Petrobras anunciou reajuste de 9,2% para o produto, que, com isso, acumula no ano alta de 53,79%.

Rego Barros explicou que os preços praticados pela Petrobras no GLP são maiores porque embutem custos de transporte que são prefixados contratualmente. Parte do gás processado é importado pela empresa e, por isso, os preços sobem. Ele acrescentou que o controle de preços foge à alçada da ANP.

– Nós não temos, em termos de legislação, capacidade de agir com relação a preço, a não ser denunciar ao Cade quando houver prática de preços abusivos, que não está havendo – ressaltou.

Gasolina – Sobre as cotações da gasolina, Rego Barros considerou que estão alinhadas com a média internacional – tempos atrás, a ANP dizia que estavam mais baixas. O diretor avaliou ser uma questão irrelevante a freqüência com que os reajustes dos combustíveis são feitos, mas se mostrou ligeiramente simpático a um intervalo menor entre os aumentos, conforme cogitado pela Petrobras.

– Talvez seja melhor do que se ter um represamento e ter, de um dia para o outro, (um aumento de) 9% – disse Rego Barros que participou da comemoração dos dois anos do banco de dados de exploração e produção da ANP.

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