A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor, medido pelo Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) no município de São Paulo passou de 0,06% em maio para 0,31% em junho. Na prévia anterior do IPC (terceira quadrissemana), o índice havia ficado em 0,27%. A variação é a maior desde o mês de fevereiro, que foi de 0,26%. No acumulado do ano, o IPC está em 1,3364%.
O grupo de despesas pessoais teve a maior alta do índice, ao subir de 0,35% em maio para 0,52% em junho. Mas a maior contribuição para alta dos preços no mês, no entanto, foi do setor de habitação (que incluiu as despesas com contas de luz, gás de botijão, telefone fixo, água e esgoto), que haviam registrado deflação de -0,09% em maio, e fecharam o mês de junho com alta de 0,36%. Houve alta significativa também nos preços dos alimentos, que inverteram a queda de -0,35% em maio e apresentaram alta de 0,36% em junho.
Vestuário teve alta de 0,31%, contra 0,19% verificado em maio. O setor de saúde passou de 0,29% em maio para 0,24% em junho; educação, de 0,10%, para 0,08%; e ogrupo transportes, de 0,54% para 0,03%.
A Fipe calcula a cada semana as variações quadrissemanais do IPC no município de São Paulo para a faixa de renda familiar entre um e 20 salários mínimos.