Porém, como é freqüente nesse gênero de produção, uma continuação foi planejada. Em Premonição 2 (Final Destination 2, de David R. Ellis, 2003), somos apresentados a um novo grupo de teens e a premissa se repete. Prestes a entrar numa auto-estrada, a jovem Kimberly (A.J. Cook) tem uma visão de um terrível acidente rodoviário, no qual um caminhão carregado de toras de madeira causa um engavetamento monstruoso. As mortes são sangrentas e assustadoramente realistas. Tal qual o “sortudo” do primeiro filme, Kimberly volta do transe a tempo de evitar que uma dezena de carros entre na estrada. Minutos depois, começam as explosões.
A partir daí, o filme diverge de seu antecessor de maneira interessante, quando o grupo, temendo que cada um de seus passos seja o derradeiro, passa a explorar os acontecimentos do primeiro filme através de sites na internet. Neles, acabam descobrindo que existe ainda uma última sobrevivente do fatídico vôo que vitimou toda uma classe: Clear Rivers (Ali Carter). A garota, que pode ser a chave para que todos consigam escapar da morte iminente, está sendo mantida por vontade própria numa instituição psiquiátrica de segurança máxima.
Premonição 2 é despretensioso. Não tem os rasos questionamentos filosóficos do filme original e é exatamente isso que o torna superior ao primeiro. Os produtores parece que se contentaram em mostrar acidentes que de tão criativos e surreais ficam até divertidos. Não se trata do tipo de violência do cotidiano, que assusta.