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Rebelião no Centro de Detenção de Guarulhos

Guarulhos, 02 de maio de 2002

divulgaçãoTerminou, depois de mais de três horas de tensão, a rebelião de presos no Centro de Detenção Provisória 1 de Guarulhos. Os cinco reféns já foram libertados e passam bem. Durante o motim, sete detentos foram mortos após uma briga entre grupos rivais. Os cinco reféns eram diretores de disciplina e agentes de segurança. A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo esclareceu que a diretora geral do presídio, Maria Aparecida Tadeu Domiciano Ferreira, não foi feita refém e esteve negociando a libertação dos funcionários e o fim da revolta.

Quarenta homens da Tropa de Choque da Polícia Militar entraram no presídio, e ficaram aguardando uma ordem da diretora do presídio para invadir o pavilhão dominado pelos presos. Dois carros de bombeiros também foram chamados à unidade em Guarulhos, onde os rebelados assassinaram sete detentos e expuseram seus corpos em um dos pátios da penitenciária.

Ainda não há informações sobre a identificação dos sete presos mortos durante o confronto. Os corpos permanecem estirados no pátio.

Segundo a secretaria, o motim começou por volta das 10h no pavilhão 3 da unidade (no total são 8 pavilhões), após uma briga entre grupos rivais. O pavilhão 3 abriga cerca de 100 detentos. Os rebelados exigem a transferência de um grupo entre 40 e 50 presos para presídios do interior do Estado como condição para a liberação dos reféns.

Débora Ribeiro