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Telefônicas têm de trocar celular clonado

Guarulhos, 29 de agosto de 2002

A clonagem de aparelhos celulares não é um problema causado pelo consumidor e é previsível, portanto as operadoras são obrigadas a monitorar o problema, trocar o número ou o aparelho. A afirmação é de Maria Cecília Rodrigues, técnica de serviços do Procon de São Paulo. As reclamações surgem quando consumidor e operadora não conseguem entrar em acordo sobre a troca do celular, principalmente quando o aparelho saiu de linha.

A técnica do Procon lembra que se o consumidor for prejudicado em seu trabalho, deixar de ganhar dinheiro por causa da falta da linha ou pela demora de uma solução, ele pode entrar na Justiça pedindo indenização por danos materiais e morais.

A Telefônica e ATL afirmam que possuem sistemas antifraude que monitoram as redes em tempo integral. Ao detectar um perfil de consumo fora do padrão do cliente, é acionado um alarme, que identifica a situação de fraude. As empresas bloqueiam a linha e entram em contato com o cliente para encontrar uma solução para o problema.

A Telefônica explica que o índice de clonagem registrado na empresa é mínimo, graças ao sistema anti-fraude (SAF). Quando a fraude é comprovada, a companhia procura o cliente e, por medida de proteção, bloqueia a linha parcialmente, permitindo que o aparelho continue a receber chamadas.