Quase parado, o mercado de câmbio negociou o dólar comercial com pressão maior do que em qualquer outra crise. Os problemas na Argentina, por exemplo, ficaram pequenos perto do que a economia mundial poderá sofrer com os ataques de hoje.
A moeda norte-americana terminou o fatídico 11 de setembro quebrando novo recorde do Plano Real. O patamar do dólar pulou hoje de R$ 2,60 para R$ 2,66, terminando em R$ 2,656 para compra e R$ 2,660 para venda, em alta de 2,03%.
No mercado paralelo, a cotação chegou a R$ 2,70, em São Paulo.
A pressão sobre o dólar tende a piorar nos próximos dias, que serão incertos em relação à economia mundial. Essa percepção foi projetada hoje pelos investidores, por exemplo, em negociações no mercado futuro. A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), que ao contrário da Bovespa manteve suas operações, apesar do baixo volume negociado no câmbio, é uma prova dessa afirmação.
O dólar para o próximo mês fechou cotado em um patamar ainda mais elevado: a R$ 2,720, alta de 2,02%. O dólar para liquidação em novembro subiu 2,35%, para R$ 2,745.
Hoje, apenas algumas corretoras operaram. No interbancário, o volume foi baixo. O Banco Central, porém, informou que as liquidações das transações do sistema financeiro estão asseguradas hoje.
A Bolsa de Valores de São Paulo despencou mais de 9% com os ajustes finais após a suspensão do pregão, às 11h15.