Comerciantes e empresários estão tentando driblar a falta de troco no mercado. A Gerbô, empresa de automação comercial situada em Sorocaba, interior de São Paulo, vai lançar, em junho, a máquina Troca-Notas.
“Desenvolvemos o equipamento para atender principalmente a reclamação das empresas de parquímetros, que dependem de moedas para trabalhar”, diz o gerente-geral da empresa, Oduvaldo Vaccari.
Existem duas versões da Troca-Notas, que vão custar entre R$ 5 mil e R$ 6 mil. Em uma delas, você insere uma nota de R$ 1 e recebe quatro moedas de R$ 0,25. A outra recebe notas de R$ 5 e devolve moedas de R$ 1 e R$ 0,25.
A Gerbô fabrica parquímetros há dez anos. Essas máquinas – que só aceitam moedas – estão instaladas em Porto Alegre, Jundiaí, Santo André, São Bernardo do Campo e outras cidades do País. “As empresas que eram responsáveis pelos parquímetros reclamavam que muita gente deixava de estacionar ou tomava multa porque não tinha moeda, então resolvemos ajudá-los”.
Elogios ao equipamento
Cerca de dez Troca-Notas já estão funcionando em Porto Alegre.
Por enquanto, todas estão em fase de teste. “Instalamos máquinas em locais assistidos como lojas, bancas e padarias”, explica Vaccari. “Até agora, só recebemos elogios”.
O empresário afirma que não apenas os administradores de parquímetros serão beneficiados com o novo equipamento. Ele conta que, além dos comerciantes, empresas que possuem máquinas que vendem refrigerantes, chocolates e aperitivos estão entre os prováveis compradores da Troca-Notas. “Até agora, essas máquinas precisavam de um caro equipamento importado para aceitar cédulas”.
Até dezembro, a empresa pretende atingir a produção de 50 Troca-Notas por mês. “Assim que atingirmos essa marca, podemos abaixar o preço de lançamento”.